sexta-feira, setembro 22, 2006

Este livro é fantástico... aqui fica a dica

(como continuação do post anterior ;))

DIGA NÃO AOS SEUS FILHOS - Crianças Felizes e Saudáveis de John Rosemond

«Nos últimos quarenta anos transformámos a educação infantil em algo muito complexo e esquisito. A família passou a viver em função dos filhos, os pais tornaram-se permissivos, o disparate substituiu o bom senso. Não é de admirar que as crianças se tenham tornado egoístas, exigentes, mimadas, malcriadas, incontroláveis.

Durante os nossos primeiros anos de pais aconteceu-nos o mesmo. Eu e a minha mulher lemos todos os livros aconselhados, fizemos tudo o que os supostos especialistas recomendavam. Diziam-nos que respeitássemos Eric como nosso igual, mas quanto mais agíamos assim menos respeito tinha por nós; diziam-nos que as famílias deviam ser democráticas, mas quanto mais democráticos mais tirânico se revelava o nosso filho; afirmavam-nos que não se devia controlar as crianças, mas quanto menos o controlávamos mais descontrolado se tornava. Foi então que decidimos deixar de dar ouvidos aos especialistas e começar a educar os nossos com amor e determinação.»

John Rosemond

Pai, marido, terapeuta e autor consagradíssimo, John Rosemond escreveu um guia simples que libertará os pais de sentimentos de culpa, da exaustão e da ira que minam as famílias, colocando tantas vezes os pais um contra o outro, impedindo-os de orientar as crianças na direcção de uma vida autónoma, responsável e feliz. Algumas regras: o casamento em primeiro lugar, em primeiro lugar a relação entre os pais. Não tenha medo de dizer não aos seus filhos. Tente dar-lhes tudo o que precisam, mas pouco do que simplesmente querem. Elimine os brinquedos em excesso. Responsabilize-os, atribuindo-lhes tarefas adequadas. Exija-lhes obediência. Encoraje a criatividade reduzindo, com firmeza, o tempo à frente do televisor.

«Recomendo vivamente os conselhos eficazes de John Rosemond acerca da utilização da televisão. Os pais não podem deixar de ler este livro e atenderem aos conselhos de John Rosemond.»

Marie Winn

Birras

Transforme a birra numa prova de amor e faça o seu filho dar mais um passo em frente para a idade adulta.

A maioria das crianças entre os 18 meses e os 4 anos têm aquelas birras quase incontroláveis que deixam os seus pais sem saber como agir. Quem não teve que enfrentar uma birra do filho em plena rua ou no supermercado ou no jantar com os colegas do trabalho? O local e o momento não poderiam ser mais inconvenientes! Nesta fase, as crianças testam ao máximo os limites dos seus pais.

A birra resulta da percepção que a criança tem de si como ser individualizado com vontades, mas que ainda não entende que para viver em sociedade tem que ceder. Esta fase da "afirmação do eu" faz parte do crescimento normal da criança, do conquistar de uma identidade própria. Trata-se de um conflito no interior da criança entre a procura da autonomia e a dependência dos pais. É um claro sinal de crescimento! E é nestes momentos que muitos pais se questionam sobre as suas capacidades educativas. A maior dificuldade que os pais enfrentam é a de conciliar a compreensão, que visa proporcionar as trocas afectivas de que ela necessita, com uma determinada firmeza.

Em primeiro lugar, não se oponha se não tiver a certeza que será capaz de ir até ao fim. Se decidir enfrentar a birra então há que lidar com ela com calma e firmeza. Firmeza não implica ser agressivo, pelo contrário, alie a firmeza à suavidade.

Nesta fase, torna-se muito importante que os pais aprendam a não ter receio de dizer "não", deixando bem claro que o amor que sentem pelos filhos é incondicional. A disciplina é também uma forma de amor. Pratique-a sem ignorar os gostos da criança. Não necessita de se tornar um general. A disciplina é, depois do amor, o mais importante que se pode dar a uma criança. Explique sempre a razão do "não": "Não, porque te podes magoar ou magoar os outros ou estragar o brinquedo..." Expresse empatia e diga-lhe que compreende perfeitamente o que ela está a sentir: "Quando era pequena, a avó também não me deixava comer todos os doces que eu queria e eu ficava muito triste. Acontece que se comeres os doces todos vais ficar com uma valente dor de barriga, mas a mamã gosta muito de ti e não quer que te doa a barriguinha." Toque no seu filho numa tentativa de o reconfortar: afague os seus cabelos ou abrace-o. É preciso que você o ensine que as birras não farão mudar a opinião dos pais e que o seu amor por ela não se alterará. Após a birra, felicite-a por se ter decidido pelo bom comportamento.

Se mesmo assim não resultar, ignore-a por alguns minutos e continue o seu percurso. Muitas birras terminam quando as crianças deixam de ter público. É claro que nem sempre é possível, por exemplo, poderá tornar-se perigoso se o fizer na via pública. Neste caso será preferível conduzi-la pela sua mão e avisá-la que mais tarde será penalizada. As penas deverão ser adequadas à idade da criança e levadas até ao fim.

No caso das birras ao deitar, repare se o ambiente não é demasiado ruidoso. Leve-o para o quarto pela mão e conte-lhe uma história. As birras são também frequentes nas horas da refeição. Não insista ou valorize de mais a situação. Quando o seu filho tiver fome, com certeza vai comer tudo num ápice. Numa atitude de despero pode sentir-se tentado a oferecer alimentos mais atraentes mas não caia em tentação.

A birra permite também à criança lidar com os seus sentimentos e a auto-controlar-se. Incentive-a a fazê-lo com os seus próprios recursos. Aprender que tudo tem limites abre caminho para um convívio saudável com a sociedade e a uma boa integração na comunidade. As regras são fundamentais.

Só com firmeza as crianças aprendem a respeitar as regras propostas pelos pais. No mundo em que vivemos, que se rege por regras, o melhor é aprender a aceitá-las logo desde pequenino.

Susana Nunes

Mercadinho do Equinócio

24 Set: 11h-19h
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O Centro de Pedagogia e Animação do CCB avança com mais um Mercadinho, o do Equinócio, uma feira feita por crianças e para crianças, que pretende juntar crianças e famílias num ambiente diferente e ao ar livre. Nesta iniciativa, as famílias são convidadas a trazer para o Jardim das Oliveiras tudo o que lá em casa já não faz falta, brinquedos, livros, jogos desenhos e depois vendê-los (a preços até 1 Euro) com direito a bancada e tudo. Outros artigos mais originais também têm lugar: uma história bem lida, uma acrobacia, um truque de magia, uma limonada ou os bolinhos que se aprendem a fazer com a avó . Haverá ainda o lugar dos avaliadores para quem tenha dúvidas sobre o preço a dar ao seu artigo, e também um espaço para fazer as devidas etiquetas.

quarta-feira, setembro 20, 2006

Mães na idade dos porquês

Mamãs espreitem aqui!

Vão adorar este site com questões sobre nutrição, higiene e desenvolvimento do bebé até aos 3 anos.

http://www.alviva-europe.com/img/puzzle/anne_geddes_tausendschoenchen.jpg

terça-feira, setembro 19, 2006

Workshop Músicos de Fraldas | 18-36 meses

http://www.orange.co.uk/images/editorial/news/BabyMusic01_170.jpg
Sábados 15h30 e 16h30

Vamos aprender a canção do olá? Há bolas que rebolam com os sons. Há bebés que dançam com os pais e avós que saltam um pára-quedas. As mãos balançam com as escalas, e as vozes sopram movimentos. Os bebés trocam suspiros e surpreendem-se com instrumentos que saem de um pano colorido. Mozart oferece melodias que voam com balões, e as chupetas param para ouvir os silêncios. Chega a canção do adeus e voltamos a calçar os sapatinhos. Aos sábados, a Casa da Música oferece mais surpresas com Músicos de Fraldas (um programa integrado na formação de Animadores Musicais da Casa da Música)

Preço: 5 € por bebé, com direito a 2 acompanhantes adultos

sexta-feira, setembro 15, 2006

Workshop Pim.Pam.Pum - Casa da música

Sex 1 Set 2006 a Dom 31 Dez 2006
10:00

Tendo como base um repertório de lengalengas tradicionais (algumas em vias de se perderem no tempo...), pretende-se neste workshop utilizar, combinar e manipular sons, elementos musicais e outros recursos apropriados para compor, arranjar e improvisar músicas e ainda desenvolver a criatividade e a sensibilidade musical.

maiores de 4 anos

O medo da separação

E porque é exactamente isto que os meus meninos estão a enfrentar, aqui vai:

Muitas crianças enfrentam o infantário com alegria e prazer, porque ali encontram novos amigos e podem brincar mais à vontade. Outras, porém, enfrentam mal a separação dos pais.

Muitas crianças enfrentam o infantário com alegria e prazer, porque ali encontram novos amigos e podem brincar mais à vontade. Outras, porém, enfrentam mal a separação dos pais.

É preciso transmitir-lhe um sentimento de calma e segurança, especialmente nos primeiros dias. Despeça-se sempre do seu filho, mesmo que ele chore, porque se não o fizer, a criança pode ficar ainda mais assustada e angustiada com o seu desaparecimento.

Não choramingue apenas por o ver chorar. Assim que entrar para o espaço do infantário depressa vai secar as lágrimas, mas se a vir a si fazer o mesmo, a angústia vai prevalecer.

Nos primeiros dias é também importante que o vá buscar mais cedo, de forma a que ele não pense que ficou esquecido. Uma criança pode ficar abalada se começar a ver todos os outros meninos a abalar com as suas mães e ele ficar sózinho.

Também não deve falar de coisas interessantes que aconteceram em casa quando ele não estava presente, porque isso o pode deprimir e fazer com que não queira voltar no dia seguinte.

Acima de tudo é necessário ter calma e demonstrar confiança, e transmitir essa imagem à criança.