domingo, abril 23, 2006

Formiga

Pelo muro acima vai uma formiga
Com uma mão na testa e outra na barriga

Pelo muro abaixo vai um escaravelho
Com uma mão na barriga e outra no joelho


(enquanto dizemos a lengalenga devemos mimá-la com gestos, principalmente se a estivermos a contar a crianças pequenas (até aos 3, 4 anos). Depois eles próprios o fazem!)

sábado, abril 22, 2006

Os Lugares de Maria

Fundação Calouste Gulbenkian
2-4 anos
7 Mai: 11h-12h, 15h30-17h

No dia em que entrou no museu, Maria conheceu muitos iguais a ela, daqueles que contam histórias com tintas, lápis, telas e objectos. Conversaram sobre viagens e lugares mágicos. No final guardaram as palavras numa aparente e simples caixa de cartão. E se a abríssemos?

Informações Úteis: Marcação prévia
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«O Medo Azul» no Teatro da Vilarinha

O Barba Azul, criado por Charles Perrault e recriado pelos irmãos Grimm, inspirou «O Medo Azul», que estará em cena no Teatro da Vilarinha, no Porto, a partir de quarta-feira e até ao dia 30 deste mês. Trata-se de um espectáculo sobre o medo, encenado e interpretado por José Caldas. Desde tempos imemoriais até à actualidade que as bruxas, os ogres, os lobisomens e outros mitos povoam o inconsciente colectivo, animando numerosas histórias, muitas delas aterrorizadoras. «O Medo Azul» recupera uma dessas figuras míticas e arrepiantes, o “monstro” Barba Azul, levando o público a reviver os grandes medos da infância, deixando-se invadir com prazer pelos sobressaltos e sentindo de novo o grande arrepio.
José Caldas é, simultaneamente, o Barba Azul, sua esposa, mãe, irmã e irmãos, num espectáculo que explora as técnicas do contador de histórias. Marta Silva assina a cenografia: uma cadeira e o figurino do actor/contador, que se metamorfoseiam ao longo do espectáculo, criando personagens, espaços, emoções e atmosferas. O objectivo é potenciar o mínimo no máximo de expressão e sentido, como se do corpo do actor, da sua voz e das suas vestes emergisse todo o universo múltiplo e único. Miguel Rimbaud compôs a música, Alberto Magno apoiou o movimento e a mestra costureira Celeste Gomes preparou os figurinos. A produção é de Isaura Melo. Luísa Neto Jorge e M.J. Gomes traduziram para português o conto O Barba Azul, de Charles Perrault.
Recorde-se que «O Medo Azul» estreou em Março, no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, nas comemorações do Dia Mundial do Teatro.
Dirigido a pequenos e grandes, «O Medo Azul», o espectáculo estará em cena no Teatro da Vilarinha, aos sábados às 16h00 e 21h45; domingos às 16h00. Os dias 19, 20 e 21 (4ª, 5ª e 6ª feira) são reservados a ensaios gerais com público, com início 21h45. Na semana de 24 a 28 de Abril haverá também sessões para o público escolar, às 11h00 ou 15h00. O espectáculo tem duração de cerca de 50 minutos. O preço dos bilhetes é de 9 e 4,50 euros (estudantes e <25 anos) e 3,30 euros (grupos).
Paralelamente, a partir de amanhã, a companhia o Pé-de-Vento apresenta «O Brincador», de Álvaro Magalhães, com encenação de João Luiz. O espectáculo, que estreou em 2005, estará em cena até 31 de Maio. Em Abril as sessões são reservadas ao público escolar organizado.

segunda-feira, abril 17, 2006

Educação Parental

Se vai ser pai/mãe nos próximos tempos, então prepare-se porque irá assumir um dos papéis mais desafiadores, extenuantes e difíceis da existência humana, em relação ao qual não há retorno.
Se vai ser pai/mãe nos próximos tempos, então prepare-se porque irá assumir um dos papéis mais desafiadores, extenuantes e difíceis da existência humana, em relação ao qual não há retorno. Pelo menos durante um longo período, acabaram-se os fins-de-semana descansados, as idas ao cinema e os jantares fora. Mesmo que tenha avós disponíveis para acolher o novo elemento da família, a presença dele na sua mente será constante e por isso dificilmente poderá encontrar aquela tranquilidade de antigamente. Não é que eu queira pintar o quadro muito negro, mas quem tem filhos sabe bem que o descanso acabou. Acha que estou a exagerar? Então o melhor é esperar para ver… Vai ver o lado difícil, mas também o outro. É que eles, para além de nos encherem a vida de preocupações, também preenchem a nossa existência de alegria e encantam-nos permanentemente.

Muitas são as dúvidas que assaltam os pais quando desempenham a sua função, nomeadamente se têm dado aos filhos o contributo essencial para que estes cresçam de forma equilibrada e feliz. É muito frequente encontrar pais a culpabilizarem-se quando algo corre mal com os filhos... "Se ele é assim ou se age de forma menos correcta, então eu falhei no desempenho da minha função parental". Este é um raciocínio muito frequente que é urgente alterar, para bem dos pais e dos filhos.

A existência de serviços de apoio e orientação de pais poderia ser uma excelente ajuda para eles viverem de uma forma mais tranquila o desempenho da sua missão, em relação à qual ninguém nasceu ensinado. Estes serviços de apoio poderiam funcionar nas autarquias ou nos centros de saúde e terem como coordenadores psicólogos e psiquiatras. A existência deste tipo de serviço seria de grande utilidade, uma vez que os pais muitas vezes se sentem perdidos e incapazes de definir o tipo de estratégia mais adequada para ajudarem os filhos a resolver problemas, que muitas vezes estão associados a uma determinada etapa do desenvolvimento. Além disto, é urgente que os pais possam treinar competências que lhes permitam mudar alguns comportamentos quando são confrontados com determinadas circunstâncias.

A educação parental é um desafio que se poderá também colocar aos psicólogos que trabalham em contexto escolar, uma vez que a alteração do comportamento dos mais novos passa, sobretudo, por um trabalho intensivo junto dos seus encarregados de educação. Todo o trabalho que for desenvolvido com os pais será uma forma de prevenir o aparecimento de muitos dos comportamentos que são considerados indesejáveis no contexto escolar.

Pais informados, descontraídos e confiantes são meio caminho andado para a felicidade mútua. Torna-se por isso urgente investir mais na formação de quem tem a difícil tarefa de educar.

Adriana Campos

sábado, abril 08, 2006

Boa Páscoa!


e aqui ficam algumas sugestões de actividades de Páscoa, fica sempre bem um cestinho feito pelos afilhados para oferecer aos padrinhos...porque não?!

Espero que gostem!

E porque a fadinha também vai de férias aqui ficam alguns conselhos...

As crianças adoram brincar e interagir umas com as outras, e quanto mais companhia melhor! Opte por locais onde seja normal haver outras crianças de férias. É uma opção benéfica para as crianças mas também para os pais.
A grande maioria de nós anda neste momento muito empenhada nos preparativos para as férias. Independentemente do destino, se vai partir com crianças não se esqueça que as férias são para elas mas também o são para si.

Se é verdade que os adultos procuram essencialmente descansar, carregar as baterias e quebrar a rotina do dia-a-dia, as crianças necessitam de muita companhia, diversão, novas experiências e... muito mimo. O sucesso das férias com crianças depende de algumas opções assertivas.

Longe vai o tempo, mas ainda na memória de muitos de nós, em que a família ia em conjunto para férias no Verão. Todos (avós, pais, tios, primos...) se mudavam de armas e bagagens para a praia ou para o campo. Embora hoje não consigamos perceber, totalmente, como era possível esta coabitação sem tropeços nem amuos, o que é certo é que, quer nós quer os nossos amigos, quando se fala das férias passadas na nossa infância, recordamos com nostalgia alguns episódios. Mas, para além das férias em família alargada, havia outras diferenças: o tempo passava devagar, não havia buracos de ozono nem protectores solares, o sol era bom a qualquer hora e tínhamos a certeza que, ano após ano, os amigos lá estariam à nossa espera.

Cuidados a ter em conta
Hoje em dia, as férias e as famílias são diferentes, mas as crianças continuam a adorar brincar e interagir umas com as outras, quanto mais companhia melhor! Opte por locais onde seja normal haver outras crianças de férias. É uma opção benéfica para as crianças mas também para os pais. Quanto mas companhia eles tiverem menos atenção exigem de si. Quer vá para o campo ou para a praia, não deve esquecer na sua bagagem: muita água (o calor pode provocar desidratação), os indispensáveis protectores solares com índices adequados às crianças e ao tipo de pele, um termómetro; alguns medicamentos (antipiréticos, soro fisiológico para o nariz e outros que o seu pediatra lhe aconselhe). Já agora não esqueça o número de telefone do pediatra, o boletim de saúde e o cartão de utente. Junte ainda à sua bagagem algumas pomadas para as queimaduras, picadas de insecto, algum algodão, alguns pensos rápidos e um desinfectante.

Na praia ou no campo as exposição aos raios solares deve ser feita com precaução para evitar dissabores e tratando-se de crianças os cuidados devem ser redobrados, pois as suas peles são muito sensíveis. Evite a todo o custo a exposição entre as 10 e as 17 horas e aumente muito lentamente o tempo de exposição. No caso de crianças pequenas, comece por dois ou três minutos e não ultrapasse os vinte minutos de exposição ao sol. Aplique previamente em todo o corpo uma boa camada de protector solar com factor de protecção elevado e de preferência com filtro físico (menor risco de provocar reacções alérgicas). Repita a aplicação do protector hora a hora. Reforce com protector as zonas dos ombros, nariz e bochechas. Não facilite, proteja o seu filho mesmo nos dias em que o céu está nublado. Ah! Não esqueça o chapéu e a t-shirt. Mas, se o seu filho é ainda bebé e o levar para a praia, o melhor é mantê-lo sempre à sombra.

Ajude-o a enfrentar o medo da água
O Verão e a água ficam bem de mãos dadas. É inesgotável o prazer que uma criança pode tirar da brincadeira com água. Desde chapinhar na banheira, o abrir e fechar as torneiras do bidé, às marcas dos pés molhados deixadas pela casa fora.... mas, nada que se compare aos saltos e mergulhos nas poças deixadas na areia aquando da maré baixa. Contudo, se o seu filho tem medo da água, tente perceber a razão desse medo, sem nunca o forçar a entrar nela. Brinque com ele próximo da água e proteja-o quando as ondas o "ameaçarem", deixe-se molhar por ele antes o molhar, chame-lhe a atenção para a forma como as crianças da idade dele se divertem na água. Talvez aos poucos ele se entusiasme e troque o medo pelo prazer. Contudo, não deixe de vigiar as brincadeiras com água do seu filho. Mantenha-se atento, seja na praia, na piscina no campo ou mesmo em casa. Não deixe que a água se torne um pesadelo.

Boas férias!

segunda-feira, abril 03, 2006

A MAGIA ESTÁ DE VOLTA!

NODDY regressa a Portugal e traz de novo a Máquina do Tempo numa história encantadora, com luzes e efeitos especiais de prender a respiração.

Depois de ter encantado 75 000 pais e filhos em 2005, o espectáculo do NODDY traz os seus amigos da Cidade dos Brinquedos para encantar Lisboa, Guimarães e Porto com as músicas que tão bem conhecemos da série da TV e do disco.

Veja e reveja o NODDY LIVE!, provavelmente o maior e melhor espectáculo musical infantil de sempre em Portugal. Neste espectáculo cantado em português, são transmitidos valores essenciais como o da amizade, a honestidade, a coragem e o respeito pela Natureza.

No NODDY LIVE! a história gira em torno da invenção do Sr. Faísca, uma máquina que permite controlar o clima e que surpreende o NODDY, a Ursa Teresa, o Sr. Lei, o Orelhas, a Boneca Dina e claro o Carro amarelo e vermelho. Claro está que Sonso e Mafarrico estão à espreita e de tudo farão para obtê-la…

NODDY LIVE é um sensacional espectáculo para toda a família!

Nota: Bilhete Pago a partir dos 3 anos inclusivé. Crianças menores de 3 anos podem entrar acompanhadas dos pais, ou representantes legais, mas não terão direito a lugar devendo permanecer ao colo dos acompanhantes. Quando em dúvida da idade, será pedido um elemento comprovativo à entrada da Sala.

03 e 04 Maio - PAV. MULTIUSOS DE GUIMARÃES
Plateia VIP: 30.00€
1ª Plateia: 25.00€
2ª Plateia: 20.00€
Bancada Palco : 20.00€
Bancada Entrada: 20.00€

Início do Evento: 20H00

6 e 7 Maio - COLISEU DO PORTO
Cadeiras Orquestra: 30.00€
1ª Plateia: 25.00€
2ª Plateia: 25.00€
Tribuna 1º, 2º 3º e 4º Sector: 25.00€
Balcão Popular: 20.00€
Galeria: 17.50€
Geral: 15.00€

Início do Evento: Dia 06 às 19H00 / Dia 07 às 11H00, 15H00 e 19H00

sábado, abril 01, 2006

A Idade do Gelo 2


Estreou ontem, dia 31 de Março



Título Original: Ice Age: The Meltdown
Realizador: Carlos Saldanha
Actores: Ray Romano, John Leguizamo e Denis Leary
Duração: 1:40H horas
M/6 - Animação


A Idade do Gelo chegou ao fim e os animais estão deliciados com o seu novo mundo - um paraíso descongelado, cheio de parques de água, géisers e poços... Mas quando, Manny o mamute, Sid a preguiça e Diego o tigre, descobrem que as milhas de gelo derretido poderão inundar o seu vale, eles têm de avisar os outros animais seus companheiros, e de alguma maneira encontrar um caminho para escaparem ao dilúvio que se aproxima.

História: "O risco das mentiras"

Um senhor disse:
- Macacos me mordam, se o que eu digo não se passou assim mesmo...
Como não se tinha passado assim, nem tão-pouco mais ou menos, veio um macaco e mordeu-o.
Um outro senhor disse:
- Raios me partam, se não é assim tal como eu conto...
Como não era assim tal como ele contava, nem sequer parecido, veio um raio e partiu-o.
Um terceiro senhor disse:
- Ponho as mãos no fogo como falei toda a verdade...
Como não tinha falado toda a verdade, nem sequer um bocadinho, veio o fogo e queimo-o.
O senhor mordido, o senhor partido e o senhor queimado encontraram-se os três, no mesmo hospital. O médico que os atendeu quis primeiro saber o que se tinha passado. Os senhores contaram e, desta vez, sem tirar nem pôr, contaram a verdade por inteiro.
Logo ali, o que tinha sido mordido sarou da mordidela, o que se tinha partido voltou a ficar inteiro, o que se tinha queimado curou-se da queimadura.
Saíram do hospital muito contentes e nunca mais juraram falso.
Acreditam? Não acreditam?
Pois foi assim tal e qual como eu conto.
Que me caia o tecto em cima, se não é verdade!
Sobre a folha de papel da minha história, começa a cair caliça... E cada vez em maior quantidade... Por que será?

António Torrado